O vocalista Bill Kaulitz deu uma entrevista exclusiva à mais recente Bravo alemã, onde fala do quão se sente sozinho, do peso da fama e de seu ‘eu’ interior.
Confira na tradução abaixo:
Entrevista exclusiva
Bill: “Eu queria deixar tudo”
O Bill nunca esteve tão pensativo. Apenas na Bravo é que o vocalista dos Tokio Hotel revelou o quão triste se sente as vezes. o Bill tem muita piada e ri toda a hora. Mas durante a entrevista, ele de repente revela um lado diferente.
Bravo: Bill, você é feliz?
Bill: Eu estou totalmente feliz com a minha carreira. O nosso álbum ‘Humanoid’ parece ser fantástico. Na maioria dos países da Europa somos mais bem sucedidos nos tops do que no último álbum. Eu desejava que a minha vida privada fosse também tão boa. Eu não sei o que fazer, eu preciso ser feliz, mas eu não sou.
Bravo: Alguma idéia do porque disso?
Bill: Talvez seja porque eu não tenho tempo para ser feliz pelas coisas que eu vivo. Eu não consigo sequer celebrar o nosso sucesso e aproveita-lo. Porque eu tenho sempre algo novo para fazer. E eu ainda sinto a falta de ser amado. Infelizmente…
Bravo: Como é que consegue encontra-lo? Nós podemos ajudar?
Bill: Eu não sei também *suspira*. Existem tantas pessoas que tentam encontrar um companheiro num reality Show. “Bill in Love” não seria para mim. Conhecer uma garota em frente a uma camara – não iria resultar. Que eu aprenda a conhecer alguém na minha vida provada é, infelizmente, pouco usual. Eu não saio para ir ás compras!
Bravo: E porque que você não foge do seu mundo e sais sem seguranças?
Bill: Eu vou ser honesto e dizer que eu nunca quero tentar isso. Eu tenho medo disso! Neste momento, na Europa, é muito dificil eu ir a um bar sozinho. Ainda que a segurança esteja lá, é como se fosse uma sessão fotográfica ou uma sessão de autografos. Então eu me sinto como um animal num zoologico. Mas é a vida de estrela. Talvez eu conheça alguém por causa do meu trabalho… quem sabe?! Se o amor realmente deveria chegar a mim então seria uma coicidência.
Bravo: Você está ao menos satisfeito consigo mesmo?
Bill: Às vezes, eu não me tolero. Eu não vejo as minhas apresentações – eu não me suporto na televisão. Também me irrita o fato de eu estar sempre pensando em algo. Examino durante 10 minutos se não me esqueço. Eu penso que deveria me tornar mais relaxado.
Bravo: Tem medo do futuro?
Bill: Sim. Quem sabe o que eu farei daqui a 5 ou 10 anos? A minha pior visão seria estar num escritório com um computador à minha frente. Não é mesmo para mim. Ainda na escola eu tinha problemas de autoridade. Eu simplesmente não conseguia ouvir ninguém e eu esperava ser sempre o meu único chefe.
Bravo: Você também lutava ou você é mais presistente?
Bill: Eu sou muito emocional, eu grito com os outros rapazes e os membros da equipe, se algo não está a funciona apropriadamente, ou não se encaixa nas minhas coisas.
Bravo: Como é uma discussão nos Tokio Hotel?
Bill: Antes nós batiamos uns nos outros. Hoje nós fazemos mais pressão psicológica…
Bravo: Serio? Como é que isso é?
Bill: Nós não falamos uns com os outros. Ou dizemos intecionalmente certas coisas: eu quando estou muito feliz com uma photoshoot e o Tom está chateado comigo, ele me fala em segredo. Mas no dia seguinte a raiva passa.
Bravo: Algum de vocês alguma vez numa discussão já disse: “Para já chega! Desisto!”
Bill: Ninguém diz isso alto, mas todos nós pensamos. Existiram momentos em que eu pensei: Eu não o vou voltar a fazer! Vou deixar tudo para traz, agora eu também quero algum tempo para mim mesmo.
Bravo: Quais são as situações, em que é demais para você?
Bill: Quando eu não sei como continuar e não tenho mais idéias. Então existem dias em que eu quero arrumar as minhas malas e não quero ouvir falar da banda durante um ano. Mas no final eu penso de nossos fãs, no poder que eles nos dão e no quão divertido é ser o vocalista dos Tokio Hotel.
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